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PINGA FOGO: O povo de Serra Branca quer progresso, não retrocesso!

Claro que é justo reconhecer méritos individuais, sobretudo de figuras como o ex-prefeito Souzinha, cuja trajetória pessoal é marcada por respeito e valores familiares. No entanto, transformar sua gestão em referência de progresso para Serra Branca é, no mínimo, um desrespeito à memória e à inteligência do povo consciente da Rainha do Cariri.

Nesta sexta-feira 25, durante sessão na Câmara Municipal, a vereadora Mércia da Saúde prestou homenagem àquele que lhe oportunizou espaço na política local. O gesto, movido pelo sentimento de gratidão, um dos mais nobres que o ser humano pode expressar, é compreensível. Mas a política deve ir além da gratidão pessoal. É preciso olhar para os resultados concretos e para o legado deixado à cidade.

Afinal, qual obra do governo Souzinha pode ser lembrada como símbolo de independência e transformação para o povo de Serra Branca? A resposta, infelizmente, é dura: nenhuma que tenha mudado a história local. O que se viu, além do pagamento em dia, fato que, aliás, se destacou mais pela atuação de uma secretária que chegou a intervir em áreas que não dominava, foi a manutenção da velha política do empreguismo e do compadrio, enquanto cidades vizinhas avançavam em desenvolvimento, infraestrutura e qualidade de vida. A “Rainha do Cariri” tornou-se, inclusive, motivo de comparação fácil pelo ritmo lento de crescimento que adotou.

Hoje, ainda há quem sonhe com o retorno desse passado, como se o retrocesso fosse solução. É o comportamento do “caranguejo, que anda de ré”, e do “rabo de cavalo, que cresce para baixo”. Quando alguém se apresenta com um discurso diferente, voltado ao progresso, à liberdade e à eficiência, surgem resistências, incompreensões e até ataques pessoais. Mas é justamente essa quebra de acomodação que pode libertar Serra Branca da estagnação esperada pelo povo.

Ao atual prefeito Alexandre cabe a responsabilidade, e a oportunidade, de consolidar um novo ciclo: o da liderança firme, da organização e da coragem para transformar. É preciso entender que uma cidade não pode viver apenas de pagamento em dia, por mais essencial que isso seja. O povo serra-branquense é maduro politicamente. A maioria quer ver sua cidade crescer, com infraestrutura moderna e espírito de capital regional.

Quem realmente ama Serra Branca não deseja um retorno ao passado, mas um futuro forte, digno e à altura de sua história.

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