O início de 2026 pode trazer desafios para o Cariri paraibano no que diz respeito às chuvas. Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (18) pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA) indica que a região pode registrar precipitações abaixo do esperado nos primeiros meses do próximo ano.
Conforme a análise climática, o período entre janeiro e março tende a apresentar chuvas irregulares, com volumes variando entre a média histórica e níveis inferiores ao normal. A distribuição das precipitações deve ocorrer de forma desigual, tanto no tempo quanto no território, um comportamento típico das áreas semiáridas. O mês de fevereiro aparece como o mais instável, com possibilidade de registros isolados e mal distribuídos.
A AESA alerta que esse padrão climático pode se estender a outras regiões do semiárido paraibano, a exemplo do Curimataú, Sertão e Alto Sertão. No entanto, o Cariri segue sendo a área mais vulnerável aos efeitos da irregularidade das chuvas, o que exige maior atenção por parte da população e do poder público.
Em contrapartida, para o Litoral, Brejo e Agreste, o cenário é mais positivo. A previsão aponta para chuvas dentro da normalidade entre os meses de abril e julho de 2026, favorecendo o abastecimento hídrico e as atividades agrícolas dessas regiões.
Segundo a Agência, o atual enfraquecimento do fenômeno La Niña contribui para um aumento da incerteza climática, tornando fundamental o planejamento antecipado por parte de produtores rurais, gestores municipais e moradores do Cariri para minimizar possíveis impactos ao longo do próximo ano.
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