É lamentável perceber que, em pleno 2025, parte significativa do mercado de comunicação no Cariri paraibano ainda caminha a passos largos para trás. Há uma confusão generalizada sobre conceitos elementares: spot vira vinheta, assessoria pública se mistura com privada em um vale-tudo insano, e a lógica de organização e entrega de resultados segue sendo ignorada em troca de conchavos, vaidades e relações pessoais que insistem em ditar os rumos do setor 🔥.
Em qualquer lugar minimamente sério, publicidade, jornalismo, assessoria e gestão de imagem têm funções bem delimitadas e profissionais capacitados à frente de cada área. Aqui, não. Aqui ainda há quem ache que montar uma agência de publicidade é coisa de outro planeta, como se o profissionalismo fosse uma ameaça, e não uma necessidade 🔥.
A consequência? Produtos midiáticos amadores, campanhas desconectadas do público, spots mal feitos chamados de vinhetas e um mercado onde o resultado é menos importante do que a roda de amigos no bar ou o grupo de WhatsApp 🔥.
O triste é que, nesse ambiente, quem tenta fazer o certo, organizar processos, respeitar conceitos e entregar resultados muitas vezes é visto como “difícil”, “metido” ou “desnecessário”. Mas a verdade é que o Cariri precisa, e muito, evoluir. E isso só vai acontecer quando os interesses pessoais deixarem de ser maiores que a entrega final do produto de comunicação 🔥.
No mercado em que me encontro, muito ainda precisa mudar. Mas sigo aqui, de pé, sem arredar, a não ser que a ingerência divina decida o contrário. Porque alguém precisa continuar defendendo que comunicação é coisa séria. E que produto midiático tem que ser pensado, planejado, executado e entregue com técnica e propósito, e não a serviço de egos ou compadrios 🔥.
E aí, sentiu o calor do pinga? 🔥
JOSINALDO RAMOS, comunicação há mais de 30 anos!