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🔥 PINGO DE FOGO: Gritam ‘meu Brasil’, aplaudem quem tenta mandar de fora e amam quem nada explica

🔥 O Brasil, um dos poucos países do mundo que jamais foi efetivamente colonizado, atravessa um momento histórico de tentativa genuína de manter relações internacionais abertas, sem, contudo, abrir mão de sua soberania. Esse esforço, contra todas as adversidades, carrega o rosto do presidente Lula, um líder que, apesar de ser alvo constante de uma oposição feroz, muitas vezes midiática no estilo “Show do Fake News”, mais interessada em sabotagem do que em patriotismo, não tem recuado nessa missão.

É impressionante observar o quanto a chamada mimizenta direita insiste em bradar “vai pra Cuba ou Venezuela”, enquanto sua base emocional aplaude cegamente os Estados Unidos, nação que, embora ainda detenha grande influência global, já não domina sozinha a cena internacional. Vivemos, atualmente, em um mundo multipolar, com a ascensão da China e de outras potências desafiando abertamente esse domínio. Essa contradição não é apenas incoerente; é um verdadeiro tiro no pé do próprio país, uma traição travestida de patriotismo.

Ignora-se, contudo, qual será o destino desse novo Brasil que, mesmo aos trancos e barrancos, busca se erguer contra uma avalanche de gatunos e vendilhões da nação, que insistem em impedir sua construção. Trata-se de um desafio colossal, mas a luta pela independência e pela dignidade permanece viva, graças àqueles que, de fato, se dispõem a enfrentar a ganância, por vezes disfarçada sob o manto da religiosidade e impregnada de conceitos pré-fabricados.

🔥 E o que dizer do chamado “congressualismo” brasileiro, tão acertadamente criticado por Fernando Henrique Cardoso? Em 1993, durante participação no programa Roda Viva, FHC já alertava que nosso sistema político não se enquadra nem no presidencialismo, tampouco no parlamentarismo, mas configura-se numa confusa engrenagem na qual o Congresso ampliou sobremaneira seu poder de veto, sem, no entanto, assumir a devida responsabilidade pela decisão e pela condução governamental. A bomba, ironicamente, estourou no colo do presidente que mais abriu portas para esse mesmo Congresso e que, agora, se vê obrigado a suportar os estilhaços.

Essa realidade impõe ao cidadão brasileiro o entendimento de que política, gestão pública e vida social extrapolam, em muito, o cansativo e limitante duelo entre Direita e Esquerda e, mais ainda, entre Lula e Bolsonaro. Nossa crônica falta de memória, associada à tradicional dispersão cultural com carnaval, futebol e distrações do tipo “Carreta Transformador”, apenas nos condena a receber, de forma recorrente, tapas e golpes articulados pelos poderosos que controlam os bastidores do país.

Pobre e rico Brasil, dono de todas as riquezas naturais e humanas para ser gigante, mas que ainda tropeça em suas próprias fraquezas, numa amarga dança entre progresso, ganância e retrocesso.

🔥 No Pinga Fogo, fica o alerta: é chegada a hora de despertar para a verdadeira complexidade do país, reconhecer que a luta é cotidiana e que, só com consciência crítica e união social, será possível, enfim, mudar o rumo dessa história.

JOSINALDO RAMOS

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