As investigações detalham o modus operandi do professor preso em Guarabira (PB), que explorava sua posição para assediar sexualmente alunas menores de 18 anos desde 2024.
O suspeito entrava em contato com as vítimas pelas redes sociais, principalmente em aplicativos de troca de mensagens. Por esses canais, ele fazia pedidos de imagens íntimas e propunha relacionamentos amorosos, utilizando como moeda de troca a promessa de pontos extras e boas notas. O professor lecionava em diversas instituições do município, ampliando seu campo de ação.
Início e Desdobramento do Inquérito
O caso foi desencadeado após a delegada da Deam receber um áudio que supostamente o homem enviou a uma das vítimas com os pedidos sexuais.
Com o início do inquérito para apurar a conduta do professor, a polícia obteve relatos de outras vítimas. Além da aluna ligada ao áudio inicial e uma quarta menor que ainda será ouvida, duas outras adolescentes procuraram as autoridades, reforçando as acusações de assédio sexual.
Prisão e Impacto nas Vítimas
A prisão do professor, que teve a identidade preservada, ocorreu na sexta-feira (26), em Guarabira. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar expedidos contra ele.
As adolescentes ouvidas pela polícia relataram um profundo abalo psicológico e medo de retornar à escola após os episódios de assédio. A Polícia Civil continua investigando o caso para identificar outros possíveis crimes e vítimas.
