A Petrobras jogou a isca: anunciou nesta segunda-feira (20) que o preço da gasolina vendida para as distribuidoras vai ter um corte de 4,9%, o que dá R$ 0,14 a menos por litro nas refinarias a partir desta terça (21). É a segunda redução do ano e, no acumulado desde janeiro de 2025, a gasolina pura já está 10,3% mais barata.
A GRANDE PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: E o seu carro? Vai sentir essa diferença?
Essa notícia de R$ 0,14 a menos por litro nas refinarias soa como música para o ouvido do motorista, que tem sofrido com um sobe-e-desce que só ele paga a conta. A estatal faz a sua parte na “porta de saída” da refinaria, mas o caminho até o tanque do consumidor é longo e cheio de armadilhas.
O ETERNO MISTÉRIO DO REPASSE
Quem enche o tanque sabe que a conta da gasolina tem vários “donos”: tem o preço da Petrobras (gasolina A), tem o etanol anidro que é misturado (27,5% do total), têm os impostos federais (PIS/Cofins e CIDE) e estaduais (ICMS), e, por último, mas não menos importantes, as margens de lucro das distribuidoras e dos postos!
É justamente nesse trecho, entre a distribuidora e a bomba, que o dinheiro costuma evaporar. Os empresários do setor alegam que o repasse depende do estoque, da concorrência e da política de preços de cada posto. Historicamente, a história se repete: quando a Petrobras sobe o preço, a bomba reage no mesmo dia. Mas, quando cai, a mudança na ponta final parece caminhar a passos de tartaruga.
A Petrobras pode falar em queda de R$ 0,31 no ano. E no posto, baixa quando?










