Um caso de horror e crueldade sem precedentes chocou o Distrito Federal. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um pastor acusado de estuprar e torturar suas próprias filhas e enteados menores de idade. O religioso, alvo da Operação Falso Profeta, usava a Bíblia para tentar “justificar” os abusos.
Segundo o relato das vítimas à PCDF, após cometer os crimes de violência sexual, o pastor obrigava as meninas, que na época tinham entre 6 e 7 anos, a lerem a Bíblia com ele. Uma inversão macabra para alegar que suas atitudes eram de alguma forma aceitáveis ou perdoáveis.
Detalhes do Terror na Residência
Os crimes de estupro de vulnerável e tortura ocorreram por anos, entre 2010 e 2018, dentro da casa da família no Recanto das Emas.
- Violência Extrema: Além das filhas, o pastor estuprou uma enteada e submeteu um outro enteado à tortura brutal com arame farpado.
- Consequência Permanente: A agressão com o arame farpado causou no menino uma deformidade permanente, revelando a extrema violência dos atos.
Tentativa de Suicídio e Prisão
A prisão do criminoso foi realizada pela equipe da Seção de Atendimento à Mulher (SAM) da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) na terça-feira (28).
O pastor, ao saber que seria detido, ainda tentou tirar a própria vida enquanto estava no trabalho. Ele foi socorrido por colegas e levado para uma UPA em São Sebastião. A PCDF confirmou que a prisão ocorreu justamente quando ele recebia atendimento médico na unidade hospitalar.
A Operação “Falso Profeta” agora busca garantir que o homem, que usava a fé para encobrir atos de terror, seja responsabilizado por todos os crimes hediondos cometidos contra as crianças.
Com Metrópoles.










