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Bebê segue em estado gravíssimo após feminicídio na Paraíba; pai tentou tirar a própria vida após o crime

O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande divulgou, nesta segunda-feira (30), uma atualização sobre o estado de saúde da bebê ferida durante um episódio de feminicídio registrado no município de Itaporanga, Sertão da Paraíba. A criança foi baleada na cabeça pelo próprio pai, que também assassinou a companheira e mãe da vítima.

De acordo com o médico Henry Leite, a menina, identificada pelas iniciais E.I.F. de O., passou por procedimentos cirúrgicos de emergência após ser atingida por um disparo de arma de fogo na região da cabeça. Apesar da intervenção médica, o estado de saúde da criança permanece gravíssimo. Ela está internada na Área Vermelha da unidade hospitalar e requer cuidados intensivos e vigilância permanente da equipe médica.

O crime aconteceu por volta das 10h30 da manhã deste domingo (29), dentro da residência da vítima, no Conjunto Chagas Soares, em Itaporanga. Segundo informações do delegado Ilamilto Simplício, da 17ª Delegacia Seccional, o agressor, Elson Félix de Souza, de 35 anos, havia deixado a Cadeia Pública de Itaporanga dois dias antes, na quinta-feira (26), após ter a prisão preventiva revogada pela Justiça. Ele respondia por violência doméstica contra a companheira, Claudia Kell de Oliveira Miguel, de 28 anos.

Na noite de sábado, o casal teria protagonizado mais uma discussão. Na manhã do domingo, Elson voltou à casa de Claudia, a assassinou e em seguida atirou contra a filha do casal, de apenas dois anos. Após cometer o crime, o agressor tentou tirar a própria vida e foi socorrido, estando sob custódia policial no hospital.

A bebê deu entrada no Hospital de Trauma de Campina Grande às 19h13, transferida em estado crítico do Sertão para a unidade especializada. A tragédia gerou grande comoção na Paraíba e reacendeu o debate sobre a proteção às vítimas de violência doméstica e a necessidade de maior rigor no cumprimento de medidas judiciais.

Com Assessoria de Comunicação do Hospital de Trauma de Campina Grande, por meio do jornalista João da Paz.

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