O caso do influenciador digital Hytalo Santos e do marido dele, Israel Vicente, conhecido como Euro, passou a ser investigado integralmente pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O casal está preso preventivamente no Presídio do Roger, em João Pessoa, desde que foi detido em São Paulo, acusado de tráfico de pessoas e exploração de crianças e adolescentes.
De acordo com o promotor Dennys Carneiro, do Gaeco, as apurações correm em segredo de Justiça, e detalhes sobre eventual oferecimento de denúncia ainda não podem ser revelados. O promotor destacou, no entanto, que o processo segue dentro do prazo legal, já que as prisões foram decretadas de forma preventiva.
Inicialmente, o caso estava sob responsabilidade das promotorias de Bayeux e João Pessoa, mas, desde o fim de agosto, foi transferido totalmente para o Gaeco, que agora concentra a coleta e análise das provas.
Em relação à Polícia Civil, o delegado Carlos Othon informou que a corporação não conduz investigações sobre o casal, limitando-se a apoiar o Gaeco em trabalhos técnicos, como a extração de dados de oito equipamentos eletrônicos, além de ter atuado na transferência dos dois para a Paraíba, em 28 de agosto.
A defesa do casal, representada pelo advogado Felipe Cassimiro, declarou já ter protocolado “diversos pedidos” de soltura e disse acreditar que a prisão deve ser revogada “nos próximos dias”. Ele reforçou que Hytalo e Euro se declaram inocentes.
Com G1PB
