A Paraíba registrou, até o momento, mais de 2 mil atendimentos por picadas de escorpião em 2025, segundo dados das unidades de referência Hospital de Trauma de Campina Grande e Hospital Universitário de João Pessoa.
De acordo com o biólogo Rodrigo Galvão, do CEATOX do Hospital de Trauma, embora o número de casos seja elevado, ele está dentro da expectativa anual relativa a acidentes com escorpiões. O especialista alerta que, no período de chuvas, os índices de acidentes costumam aumentar, exigindo atenção redobrada da população.
O médico reforça que a prevenção é a principal medida para evitar acidentes. Entre as recomendações estão:
- Tapar ralos de pia e banheiro.
- Evitar que móveis fiquem muito próximos das paredes.
- Não deixar roupas espalhadas pelo chão.
- Verificar sempre meias e calçados antes de vestir.
- Manter a casa limpa e quintais livres de lixo e entulhos.
O que fazer em caso de picada
- Limpar o local com água e sabão.
- Procurar orientação médica imediata na unidade de saúde mais próxima (UBS, posto de saúde ou hospital de referência).
- Se possível, capturar o escorpião e levá-lo ao serviço de saúde, para auxiliar na identificação do animal e no diagnóstico.
- A dor é o sintoma mais comum e pode ser aliviada com compressas mornas. Compressas frias não são recomendadas, pois podem intensificar a dor.
O que não fazer
- Não amarrar ou fazer torniquete.
- Não aplicar substâncias sobre o local da picada (álcool, querosene, ervas, fezes, urina, etc.) nem fechar o local com curativos que favoreçam infecções.
- Não cortar, perfurar ou queimar a área da picada.
- Não administrar bebidas alcoólicas ou outros líquidos como álcool, gasolina ou querosene, pois não combatem o veneno e podem agravar o quadro.
O alerta das autoridades reforça que atenção, prevenção e rapidez no atendimento médico são essenciais para reduzir complicações decorrentes de picadas de escorpião.










