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Companheiro acusado de matar professor, simula seu desaparecimento e alega afogamento em boletim de ocorrência

A investigação sobre a morte do professor Gilson Cruz Nunes, de 63 anos, ganhou contornos ainda mais chocantes nos últimos dias. O autor do crime, Tércio Alves da Silva, de 29 anos, não apenas assassinou a vítima, como também foi até a delegacia registrar, ele mesmo, um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do professor.

O registro foi feito no dia 7 de maio, três dias após o crime. Na ocasião, Tércio alegou que Gilson havia desaparecido na Praia da Penha, em João Pessoa, após um suposto afogamento. A falsa denúncia mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e do Grupamento Tático Aéreo, que realizaram buscas no mar durante vários dias.

Entretanto, a versão apresentada fazia parte de uma encenação cruel. Na realidade, Tércio havia matado o professor com um golpe de faca, após uma discussão na casa da vítima, no bairro Cuité, em Campina Grande. Em seguida, ele transportou o corpo até uma propriedade rural próxima ao Parque de Vaquejada Maria da Luz, em Massaranduba, onde o enterrou e concretou o cadáver.

O relacionamento entre vítima e acusado era antigo, os dois haviam sido companheiros, o que torna o crime ainda mais sensível e impactante. A farsa começou a ser desmascarada quando as buscas no mar não tiveram resultados e a Polícia Civil passou a considerar a hipótese de crime. As investigações, conduzidas pelas Delegacias de Homicídios de Campina Grande e João Pessoa, com apoio da Unintelpol e do CICC, levaram à prisão de Tércio, que acabou confessando o assassinato.

Na manhã deste sábado (10), o corpo de Gilson foi localizado, enterrado e concretado no local indicado pelo próprio acusado. Tércio foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e deve passar por audiência de custódia nas próximas horas.

Justiça converte prisão em flagrante em preventiva e assassino do professor Gilson é levado para presídio em Campina Grande

DECISÃO JUDICIAL

A Justiça converteu, na tarde deste domingo (11), a prisão em flagrante de Técio Nascimento, acusado de matar o professor Gilson Cruz Nunes em prisão preventiva. Após a audiência de custódia, ele foi encaminhado diretamente para a Penitenciária de Segurança Padrão de Campina Grande, onde aguardará julgamento.

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