Enquanto a megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro resultou em um saldo trágico de prisões e mortes, a principal “cabeça” da facção, Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, escapou ileso. O criminoso, natural da Paraíba e responsável por mais de 100 homicídios, incluindo o chocante caso dos médicos na Barra da Tijuca, segue foragido, vivo e impune.
A ação policial, que vitimou ou prendeu dezenas de envolvidos no crime organizado, os chamados “peixes menores”, foi um duro golpe na estrutura da facção. No entanto, o paraibano, com 35 mandados de prisão em aberto e um extenso currículo de barbaridades, conseguiu se evadir, confirmando a dificuldade das autoridades em capturar os líderes do crime.
“Enquanto a força policial prende e mata a ‘bucha’ da facção, o chefão, Doca, permanece solto e operando. A recompensa de R$ 100 mil mostra a urgência em tirar das ruas o homem que está por trás de execuções de crianças, desaparecimentos e chacinas no Rio de Janeiro”, diz um trecho da apuração.
O Disque Denúncia já recebeu mais de 155 ligações sobre o paradeiro do traficante, cuja recompensa é a segunda maior já oferecida na história da instituição, equiparando-se ao valor estipulado para Fernandinho Beira-Mar em 2000.
Procurado com Recompensa Máxima:
Para quem tiver informações sobre Doca, a polícia oferece os seguintes canais de denúncia, com garantia de anonimato:
Para conseguir denunciar um paradeiro do traficante, a polícia estabeleceu os seguintes canais, no Rio de Janeiro:
- Central de atendimento: (21)2253-1177 ou 0300-253-1177
- WhatsApp Anonimizado: (21)2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)
- Paraíba (Disque Denúncia197)
Doca, que nasceu em Caiçara (PB) em 1970, mas cresceu na Vila Cruzeiro (RJ), é investigado como mandante de crimes de grande repercussão nacional, como a morte dos três médicos confundidos com milicianos e o desaparecimento de três meninos em Belford Roxo, crimes pelos quais ele mesmo ordenou a execução dos assassinos, cujos corpos também sumiram. A caçada ao “Chefão” continua.










