Serra Branca segue sendo, para muitos, o retrato de vaidades políticas que se acham maiores do que realmente são. Nomes que se julgam protagonistas, mas que, na prática, pouco deixam em termos de legado, obras, serviços e cuidado com a bela “Rainha do Cariri”. Obras esquecidas, promessas vazias e a rotina de transformar mesas de bar em gabinetes administrativos se tornaram norma na política local.
Desde minha chegada, percebo uma resistência quase visceral a qualquer logica para o novo, prejudicando todo um maravilhoso povo que o município tem. A velha guarda parece ter uma regra de ouro: boicotar tudo que represente mudança. Ainda assim, a política às vezes surpreende. A entrada de Alexandre, com Ernildo Júnior como condutor geral, trouxe um sopro de esperança, uma promessa de algo fato novo, mesmo convivendo com resquícios de práticas ultrapassadas e desgastadas.
Mas o jogo político não perdoa. O recente rompimento de Flávio Torreão, que parecia ter encontrado fôlego ao lado de Alexandre, mostra que, para alguns, vaidade e ambição falam mais alto que compromisso com a cidade. Querem mais espaço, mais protagonismo, mesmo que isso signifique mexer nas estruturas e nas alianças construídas, ao seu bel e único prazer.
O alerta é claro: Serra Branca corre o risco de ver a gestão atual novamente apunhalada pelas costas, enquanto a população, silenciosa, observa a eterna dança de interesses pessoais. No fim, a cidade só quer gestores que respeitem seu povo, não de figuras que sonham maiores do que sua própria história e pensam apenas em si e em alguns aliados. A gestão precisa agora refazer o time com aqueles que de fato querem trabalhar pelos serrabranquenses de um modo geral.
Pingo: E não é que o tal “padre julgador” me bloqueou nas redes sociais? Parece que ele ficou assustado ao perceber que posso encontrar respostas para as opiniões enviesadas que ele insiste em espalhar.