Vivemos num tempo em que as pessoas, figuras carimbadas, estão presas a fantasmas, apego irracional a ideologias que transformamos em monstros: comunismo, socialismo, globalismo, terraplanismo, mídia militante, ditadura do STF, Foro de São Paulo, Cuba, Venezuela. Isso atrapalha a vida social e vira motivo de brigas pessoais repetidas e sem sentido, como se definisse o comportamento de todo mundo, tornando “verdade” tais alucinações. Mesmo assim, graças à democracia, ainda podemos ser idiotas quando queremos ou nos iludir.
O contraste com a realidade é brutal. Se só seguíssemos essas narrativas, Cristo não teria morrido de forma tão bárbara, vítima de reis cruéis e súditos iludidos. Desde sempre, lidamos com ego, posse e bolhas humanas emotivas reforçadas hoje por algoritmos, que distorcem os fatos e atrapalham o viver bem em sociedade, como o próprio Cristo deixou de presente e nos ensinou.
Enquanto isso, intelectuais de goela, moralistas de ocasião e religiosos de boca suja mergulham em debates abstratos, esquecendo que o país corre risco de ser sugado por interesses externos, como os dos norte-americanos de Trump imperialista, repetindo sempre a trajetória de esquema de saque de nossas riquezas, como nos tempos do império português aqui no Brasil, enquanto o caos da guerra se espalha pelo mundo e a falta de sensibilidade daqueles que dominam, ou de seus ignorantes súditos, deixa a massa ainda mais vulnerável, sem um mundo melhor para viver.
Somos brasileiros, então a prioridade deve ser torcer pelo nosso país. Por qual motivo torceríamos pela vitória dos Estados Unidos contra os nossos, contra a nossa casa? Muitos hoje não vibram com a própria vitória, mas se satisfazem apenas com a queda do outro: um retrato claro da schadenfreude que domina os nossos tempos. Do mesmo modo, sendo flamenguistas, como poderíamos desejar que nosso time fechasse as portas só para ver o Vasco ser campeão em seu lugar? Parece loucura, não é? Injustificável!
Alguns Continuam viralatando, prejudicando sua casa, seu país, aplaudindo ou atacando por bobagens repetitivas, sem perceber seu poder de agir em favor de todos. Bolhas emocionais e digitais transformam todos em vítimas que prejudicam a sociedade.
A saída é abrir os olhos: viver em sociedade, valorizar o próximo e construir um futuro coletivo de verdade, antes que os fantasmas de hoje nos façam repetir os mesmos erros do passado e do presente.
