Seja bem vindo! Somos Portal de Notícias, TV e Web Rádio

Ouça agora

Serra Branca não pode mais ser refém da chantagem e da velha política

O recente pedido de exoneração de uma secretária da administração municipal escancarou o que há muito tempo já se percebia nos bastidores: vaidades infladas, disputas internas, interesses familiares e o velho script da política paroquial, que insiste em prender Serra Branca ao passado, até mesmo à base da chantagem, impondo um verdadeiro show de má vontade contra a nova gestão e os mais humildes, que quase nunca foram privilegiados de fato na cidade.

A atual administração, eleita com o sentimento de renovação, empreendedorismo e com o compromisso de romper com práticas ultrapassadas, vem sendo alvo constante de pressões e chantagens de todo tipo. Grupos que não suportam perder espaço ou protagonismo tentam impor vontades, muitas vezes movidos por derrotas políticas ainda não digeridas. O que se vê, portanto, não é uma gestão em plena atuação, é um verdadeiro teste de resistência, tendo de cara de enfrentar tais fortes barreiras.

O problema é mais profundo. Por trás dos discursos públicos, segue imperando o mesmo modus operandi de sempre: figuras que se dizem preocupadas com o bem da cidade, mas que, quando tiveram a chance de construir algo, não entregaram nada, às vezes nem para si mesmas, e muito menos para Serra Branca. O histórico é conhecido: ocuparam cargos, empunharam microfones, desfilaram discursos prontos, e deixaram como legado o vazio.

Hoje, frustrados, buscam retomar influência nos bastidores, promovendo desgastes e instabilidade política. Usam as redes sociais do esconderijo medroso, como palanque de conveniência, falando em nome da fé, da moral e da cidade, mas agem com sarcasmo, ataques pessoais e um individualismo corrosivo. No fundo, não querem servir à cidade, mas apenas ser servidos pelo poder, mesmo que seja apenas o poder da fala pelo cargo não conquistado.

São aqueles que, como escreveu Chico Buarque, em O Que será que será; que “não têm vergonha, e nunca terá.” E em nome desse comportamento, seguem matando, pouco a pouco, uma cidade linda, promissora e cheia de potencial.

Apesar dos ataques, a gestão tem diante de si uma oportunidade concreta. Com a saída de figuras desgastadas, é hora de trocar o compadrio pela competência. De fazer o que se espera de quem recebeu a confiança popular: governar com coragem, critério e foco em resultados.

Serra Branca precisa romper, de uma vez por todas, com os ciclos de vaidade, os feudos familiares e os aliados de ocasião. A cidade não pode mais ser refém de promessas vazias nem de interesses mesquinhos travestidos de preocupação pública.

No pinga-fogo da política, quem não aguenta o calor, sai da cozinha. Mas quem quer fazer história precisa encarar as chamas, e apagar, de vez, os rastros da velha política.

Serra Branca merece mais. E merece agora.

COMPARTILHE essa notícia

Facebook
WhatsApp