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Trump diz que EUA ‘perderam’ Rússia e Índia para a China após desfile militar em Pequim

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (5) que “perdeu” a Rússia e a Índia para a “sombria” China, após líderes desses países participarem em Pequim do maior desfile militar da história chinesa. O evento, considerado um recado ao Ocidente, contou com a presença de Vladimir Putin, Narendra Modi e Kim Jong-un, além de outros chefes de Estado, o que irritou o líder norte-americano.

O desfile, realizado na Praça da Paz Celestial, marcou os 80 anos da derrota do Japão na Segunda Guerra e exibiu armamentos modernos, como mísseis nucleares de alcance global, armas hipersônicas, drones e tanques. Xi Jinping, em trajes semelhantes aos de Mao Tsé-tung, caminhou ao lado de Putin e Kim e aproveitou o evento para reforçar sua visão de uma nova ordem mundial, pedindo unidade contra a “hegemonia e a política de poder”, em crítica velada aos EUA.

Durante o evento, Xi afirmou que o mundo enfrenta uma escolha entre “paz ou guerra” e declarou que o povo chinês “permanece do lado certo da história”. Para especialistas, a demonstração de poder militar visa não apenas os Estados Unidos, mas também sinalizar a nações menores que a China se apresenta como nova “garantidora da paz”.

Em Washington, Trump acusou Xi, Putin e Kim de conspirarem contra os EUA, embora tenha dito manter “boa relação” com o líder chinês. Putin rebateu com ironia: “Ele tem senso de humor”. Já na Europa, a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, classificou o encontro como “um desafio direto à ordem internacional” e “um sinal antiocidental”.

Além do desfile, Xi realizou reuniões bilaterais com Putin, Kim e outros representantes. O Brasil também esteve presente, com o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, e a ex-presidente Dilma Rousseff, atual diretora do Banco do Brics.

Linha do Tempo – Desfile militar da China e repercussões

Início da semana

  • Em cúpula regional, Xi Jinping apresenta sua visão de uma nova ordem mundial, pedindo unidade contra a “hegemonia e a política de poder”, em crítica velada aos EUA.

Quarta-feira (3)

  • China realiza o maior desfile militar de sua história na Praça da Paz Celestial, em Pequim, celebrando os 80 anos da derrota do Japão na Segunda Guerra.
  • Xi Jinping chega ao evento acompanhado de Vladimir Putin e Kim Jong-un; os três caminham juntos em tapete vermelho.
  • Armamentos modernos são exibidos: mísseis nucleares de alcance global, armas hipersônicas atualizadas, drones e tanques modernos.
  • Xi, em traje semelhante ao de Mao Tsé-tung, saúda mais de 20 chefes de Estado e representantes estrangeiros, entre eles o indiano Narendra Modi, Putin, Kim e autoridades brasileiras como Celso Amorim e Dilma Rousseff (Banco do Brics).
  • Xi discursa para mais de 50 mil espectadores, dizendo que o mundo enfrenta a escolha entre “paz ou guerra” e que a China está “do lado certo da história”.

Durante o evento

  • Reuniões bilaterais são realizadas: Xi encontra Putin, Kim e outros líderes.
  • O desfile é interpretado como recado direto ao Ocidente e demonstração de força regional.

Repercussão internacional

  • Trump (EUA): elogia o desfile, mas acusa Xi, Putin e Kim de conspirarem contra os EUA. Declara que “perdeu” Rússia e Índia para a China.
  • Putin (Rússia): rebate ironicamente, dizendo que Trump “tem senso de humor”.
  • União Europeia: chefe da diplomacia, Kaja Kallas, classifica o encontro como “um desafio direto à ordem internacional” e um sinal antiocidental.
  • Especialistas: avaliam que a demonstração de poder militar complica os planos dos EUA no Leste Asiático e mostra que Pequim quer se apresentar como garantidora da paz global.

Com Portal G1

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