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Venda de tadalafila cresce 20 vezes em 10 anos e levanta alerta sobre uso indiscriminado

A comercialização da tadalafila, medicamento inicialmente criado para tratar hipertensão pulmonar e popularizado para disfunção erétil, aumentou 20 vezes no Brasil entre 2014 e 2024. Só no último ano, mais de 64 milhões de unidades foram vendidas, segundo dados da Anvisa divulgados pelo portal g1.

O farmacêutico Rafael Aureliano explicou que o aumento expressivo está ligado à facilidade de compra embora exija prescrição médica, o medicamento é vendido sem a retenção da receita nas farmácias e ao baixo custo, com comprimidos de 20 mg variando entre R$ 10 e R$ 20. A versão de 5 mg, usada em tratamentos contínuos, custa de R$ 40 a R$ 50.

Apesar do preço acessível, o volume de vendas gera lucros significativos para o setor farmacêutico. Outro medicamento similar, o citrato de sildenafil, segue disponível com preço ainda mais baixo.

Riscos à saúde

Na última semana, a Anvisa proibiu a venda do Metbala, um gummy que possuía o medicamento na sua composição. Além de facilitar ainda mais o acesso à tadalafila, a “balinha” também prometia um estímulo maior no sexo e aumento peniano, gerando uma grande repercussão nas redes sociais.

Mesmo que as promessas sejam divulgadas com teor inocente, ainda se trata de um medicamento que deve ser consumido somente por aqueles que apresentem necessidade sob julgamento médico.

“Os principais riscos desse uso indiscriminado deste medicamento são principalmente os riscos cardiovasculares. É um medicamento que é vasodilatador e seu uso indiscriminado pode sim causar problemas principalmente cardíacos”, alertou o farmacêutico.

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